O emagrecimento pode ajudar na longevidade de diversas formas, além de contribuir para o equilíbrio mental e autoestima.
Manter um peso saudável está associado a uma série de benefícios para a saúde, como a redução do risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e outras condições crônicas.
Além disso, a perda de peso adequada pode promover uma melhor qualidade de vida, proporcionando maior mobilidade e disposição para atividades diárias.
Neste artigo, vou falar dos impactos positivos do emagrecimento na longevidade, enfatizando os hábitos saudáveis e abordagens eficazes para alcançar esse objetivo, visando ao bem-estar físico e mental.
Benefícios do emagrecimento saudável
Se sentir bem e poder usar aquele jeans maravilhoso é bom, mas os benefícios de emagrecer vão muito além da aparência física.
Confira algumas das vantagens:
- evita problemas de pressão (que causam infarto e derrame);
- previne o AVC;
- ajuda a reduzir a gordura no fígado e fibrose hepática;
- reduz chances de desenvolver Alzheimer;
- previne Cirrose;
- diminui problemas respiratórios e outras doenças.
Além de todos esses benefícios, o emagrecimento equilibra a flora intestinal e melhora a função metabólica, inclusive do sistema cardiovascular, reduzindo fatores de risco.
Para quem já possui diabetes, a perda de peso ajuda a reduzir a necessidade de medicação. Por outro lado, quem não tem a doença reduz as chances de desenvolvê-la.
Como você pode ver, a maioria dos benefícios são internos, mas que refletem também na beleza das unhas, da pele, cabelo e aspectos físicos.
O emagrecimento ajuda na longevidade?
Sim, o emagrecimento saudável é essencial para uma vida longa e de qualidade, protegendo ossos e articulações e reduzindo riscos de doenças.
É possível equilibrar o nível do colesterol e, até mesmo, evitar pressão alta, gordura no fígado, problemas no coração e diabetes com uma dieta equilibrada, somada a uma rotina com exercícios físicos.
Embora o emagrecimento contribua para uma vida mais longa, é preciso frisar que somente a perda de peso não garante esses benefícios. A busca por emagrecimento rápido causa mais problemas do que vantagens.
Dietas mirabolantes combinadas com sedentarismo e inibidores de apetite são uma das formas erradas de perder peso. Além de não promover mudança no estilo de vida, atrapalha funções fisiológicas.
Qual a relação de boa alimentação e longevidade?
Não há segredo. Uma alimentação adequada melhora o funcionamento do organismo, fortalece a mente e a imunidade, aumentando a expectativa e a qualidade de vida.
A alimentação saudável desempenha um papel fundamental não só na saúde como também no bem-estar. Portanto, investir em uma dieta equilibrada é um passo crucial para viver mais e melhor!
Alimentos saudáveis, como frutas, legumes, vegetais e cereais integrais são melhor processados pelo organismo e geram menos resíduos.
Ao contrário dos industrializados que contêm conservantes, corantes, sódio e carboidratos refinados, componentes prejudiciais para o funcionamento do intestino.
Alimentação desbalanceada: impactos nocivos de açúcar e gordura no organismo
Uma dieta balanceada é reconhecida como a melhor maneira de prevenir e tratar doenças, fatores cruciais para a longevidade.
Uma interessante pesquisa da USP mediu os impactos negativos na ingestão de açúcar e gordura simultaneamente.
Dentre os malefícios constatados no organismos das cobaias foram detectados: acúmulo de gordura visceral, aumento no tamanho das células de gordura, aumento no peso do fígado e do nível de colesterol total.
O prejuízo no organismo do grupo de camundongos que receberam a combinação de açúcar e gordura foi muito maior do que os demais grupos que também receberam dietas engordativas.
Embora todos tivessem engordado no final do experimento, os que ingeriram essas duas substâncias foram muito mais impactados.
Longevidade: quem é magro vive mais?
A magreza não é um fator da longevidade, mas o equilíbrio, sim. Ao olhar para uma pessoa podemos rapidamente classificá-la como magra ou gorda, mas a questão da gordura vai além do visual.
Existem ‘falsos magros’: pessoas que apesar da aparência magra possuem um body fat (percentual de gordura) alto no corpo.
Para se ter uma ideia, um homem com 16% de gordura no corpo e uma mulher com 24% já estão acima do considerado saudável. E é possível ter esse nível mesmo com a aparência de ‘magro’.
Existem muitas pesquisas e teorias sobre qual tipo físico é predisposto a viver mais. O que fará diferença para você, no entanto, é a combinação de hábitos saudáveis, alimentação rica e uma pitada de fator genético.
Como o peso influencia diretamente na autoestima, é verdade que o cuidado com o corpo ajuda na longevidade também.
- Leia também: Qual o médico mais indicado para emagrecer?
Conclusão
A alimentação equilibrada é essencial para alcançar a longevidade, e a combinação de hábitos saudáveis é o caminho para viver mais e melhor.
Emagrecer de forma saudável traz diversos benefícios internos para o organismo, reduzindo o risco de doenças e promovendo a qualidade de vida.
Porém, é importante ressaltar que o foco não deve ser apenas a aparência física, mas sim o bem-estar físico e mental.
Invista em um estilo de vida saudável e conte com o auxílio de profissionais especialistas para garantir seus objetivos.
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