A gordura abdominal não é apenas um problema estético, coloca em risco a vida de muitas pessoas. O excesso de gordura no abdômen pode desencadear uma série de problemas nos órgãos vitais.
De forma breve, essa gordura invade e atrapalha o funcionamento desses órgãos, acarretando graves condições de saúde. Além disso, aumenta a suscetibilidade a doenças e compromete a qualidade geral da saúde.
Neste artigo vou explicar o que é a obesidade abdominal, quais riscos ela traz e como resolvê-la.
O que é a gordura abdominal?
A gordura abdominal ocorre devido ao acúmulo de gordura na região do abdômen. Esse problema vai muito além da estética, pois o excesso de gordura pode comprometer a função dos órgãos vitais.
Existem duas classificações para a gordura abdominal:
- Gordura Visceral: se acumula ao redor de órgãos internos, desencadeando inflamação e riscos graves, como diabetes e doenças cardíacas.
- Gordura Subcutânea: fica armazenada logo abaixo da pele, em áreas como as coxas, nádegas e abdômen. Ela serve como isolante térmico e reserva de energia.
Embora a gordura visceral tenda a ser mais grave do que a subcutânea, ambas sobrecarregam e prejudicam o funcionamento do organismo devido à liberação de substâncias inflamatórias.
O acúmulo de gordura na barriga pode levar a desregulações metabólicas, resistência à insulina e complicações cardiovasculares. Entenda melhor no próximo tópico.
Por que a gordura abdominal é perigosa?
A gordura abdominal é perigosa porque se acumula ao redor de órgãos vitais, causando inflamação e liberando substâncias nocivas, colocando em risco o bom funcionamento de órgãos vitais como coração e fígado.
Além disso, sobrecarrega o sistema endócrino, contribuindo para a resistência à insulina, desregulação hormonal e inflamação crônica, agravando os riscos de doenças graves, como:
- Diabetes tipo 2: o excesso de gordura atrapalha a produção de insulina natural do corpo e o organismo para de conseguir regular o nível de açúcar no sangue.
- Doenças do coração: gordura em demasia aumenta a pressão arterial e o colesterol ruim provoca o entupimento das veias do coração, aumentando o risco de infarto.
- Derrame cerebral: a pressão alta também aumenta o risco de AVC.
- Problemas digestivos: a gordura pode liberar substâncias que causam inflamação no sistema digestivo, o que gera desconfortos e problemas de digestão.
- Demência: algumas pesquisas sugerem que a gordura abdominal em excesso pode aumentar o risco de demência e problemas cognitivos.
Como você pode ver, a gordura excessiva causa danos no organismo e por isso merece atenção. Conheça agora as principais causas da obesidade abdominal.
Principais causas de gordura abdominal
A gordura do abdômen não se apresenta como um problema isolado. Ou seja, quando a pessoa apresenta obesidade abdominal, o corpo todo sofre os impactos do sobrepeso.
Compreender as principais causas por trás desse problema é importante para adotar abordagens eficazes na gestão do peso e na promoção de um estilo de vida saudável.
Os fatores que causam a gordura no abdômen se comparam aos fatores causadores da obesidade:
- alimentação ruim;
- sedentarismo;
- consumo de álcool e/ou tabagismo;
- estresse;
- fatores genéticos como metabolismo lento e distúrbio da tireoide.
Diante desse cenário, a importância do acompanhamento médico especializado se faz necessário, pois um profissional de saúde pode monitorar a saúde e oferecer orientação personalizada.
Agora que você entendeu o que causa e quais são os perigos, é hora de trilhar o caminho da solução, da qualidade de vida e do bem-estar.
Como acabar com a gordura abdominal?
Você certamente já ouviu que a gordura abdominal pode ser combatida com dieta equilibrada e exercícios físicos – e isso é comprovado.
Na verdade, essa abordagem não apenas resolve o problema, mas também é a maneira mais sensata de prevenir sobrepeso e problemas de saúde.
No entanto, é essencial reconhecer que algumas pessoas têm maior predisposição para acumular gordura na região abdominal. Se você se enquadra nesse perfil, é crucial adotar uma abordagem mais atenta.
Nesses casos, podem ser recomendados exercícios direcionados, massagens e, sob supervisão adequada, procedimentos estéticos para tratar a área de forma mais precisa.
Para enfrentar eficazmente a gordura abdominal, é fundamental adotar uma estratégia personalizada, priorizando a saúde global e o bem-estar.
O recomendado é consultar um profissional de saúde é fundamental para avaliar as melhores abordagens, levando em consideração suas necessidades individuais e garantindo resultados duradouros.
- Leia também: Enzimas Lipolíticas: entenda sobre esse tratamento
Como saber se eu tenho gordura abdominal?
Existem várias formas de identificar o excesso de gordura abdominal por meio de exames médicos. Alguns desses exames incluem ecografia, bioimpedância, ressonância magnética e tomografia computadorizada.
Contudo, é possível obter uma ideia geral da quantidade de gordura abdominal facilmente em casa, usando apenas uma fita métrica. Para isso, coloque a fita ao redor do corpo na altura do umbigo (idealmente, ela deve passar por cima dele).
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, as medidas consideradas saudáveis para a barriga são de até 102 cm para homens e até 88cm para mulheres.
Essa medida vai te dar uma ideia sobre a sua condição atual, mas apenas exames laboratoriais podem identificar doenças causadas pela gordura abdominal.
Em todos os casos, um médico precisa ser consultado para avaliar o estado de saúde e indicar o melhor tratamento.
Conclusão
O acúmulo de gordura abdominal vai muito além do que apenas um problema estético. Essa condição pode sobrecarregar os órgãos vitais e atrapalhar o seu funcionamento, acarretando doenças graves.
Em resumo, a melhor forma de eliminar a gordura abdominal é praticando exercícios e aderindo a uma dieta saudável. Métodos auxiliares que tratem a gordura localizada também podem ser adotados.
Em todos os casos, uma avaliação médica é essencial, pois o organismo já pode estar em risco. Por isso, recomendo agendar uma consulta com um especialista agora mesmo para tratar do seu bem-estar.
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