A Síndrome Metabólica é uma condição de saúde preocupante que engloba uma série de fatores de risco e manifestações interligadas.
Ter atenção aos sinais que o corpo dá é essencial para saber quando agendar uma visita ao médico.
Neste artigo você vai entender o que é, quais são os riscos à saúde e como tratar de forma eficiente para recuperar a qualidade de vida.
O que é Síndrome Metabólica?
A Síndrome Metabólica é uma condição de saúde gerada pelo acúmulo de problemas de saúde de forma simultânea que pode aumentar o risco de doenças do coração e diabetes.
Isso acontece porque o organismo não usa bem a insulina e, por isso, precisa produzir mais ainda.
As pessoas que têm mais risco de ter essa síndrome são aquelas com genes que favorecem a doença, em geral, possuem gordura acumulada na barriga e não fazem exercícios.
5 fatores que caracterizam a síndrome metabólica
Como mencionado, a síndrome metabólica é o conjunto de problemas de saúde. Portanto, veja abaixo, quais são os 5 fatores que indicam a presença da síndrome.
O primeiro fator que indica a síndrome metabólica é a circunferência abdominal. Em homens, os valores de risco começam a partir dos 102 cm, enquanto para as mulheres, acima dos 88 cm.
A resistência à insulina é um fator importante para a caracterização da síndrome metabólica. Para suprir a má resposta ao hormônio, o organismo produz mais para controlar o nível de açúcar no sangue humano.
Por conta da resistência à insulina, é comum que o paciente apresente níveis elevados de açúcar no sangue em jejum, se estiver acima de 100 mg/dl, é preocupante.
A pressão arterial elevada se caracteriza como o terceiro indicativo da síndrome metabólica. Um valor igual ou acima dos 130/85 mmHg já merece a atenção e pode indicar o problema.
O sangue ainda apresenta níveis elevados de triglicerídeos, a partir da concentração de 150mg/dl.
O quinto fator de risco é o HDL reduzido (conhecido como colesterol bom). São níveis alarmantes para homens, inferior a 40mg/dl e em mulheres abaixo de 50mg/dl.
A detecção desses fatores precisa ser feita por um profissional. Por isso, se você não se sente bem, busque um médico especializado para iniciar a investigação e cuidados.
Riscos da alimentação errada para quem sofre de Síndrome Metabólica
A alimentação tem uma relação direta com a síndrome metabólica, tanto para o controle dos danos quanto para o agravamento dos problemas.
Dessa forma, uma dieta rica em carboidratos simples eleva o nível de açúcar no sangue e piora a resistência à insulina. É preciso haver, também, muito cuidado com o sal, pois os alimentos ricos em sódio elevam a pressão arterial.
Além disso, o consumo de gorduras saturadas é responsável pelo aumento dos níveis de triglicerídeos, algo extremamente delicado para a saúde cardiovascular.
Uma dieta desequilibrada e com muita presença de alimentos de baixos índices nutricionais reduzem os níveis do ‘colesterol bom’ e deixam o eixo metabólico ainda mais desregulado.
A alimentação inadequada para a pessoa em condição de síndrome metabólica aumenta os riscos à hipertensão arterial crônica, à doença arterial coronariana e à própria diabetes tipo 2.
Por fim, o armazenamento da gordura abdominal ainda expõe o organismos a problemas como esteatose hepática, gota, doença renal crônica, disfunção erétil e apneia obstrutiva do sono.
Qual alimentação correta para quem sofre de síndrome metabólica?
A primeira abordagem de tratamento para os casos iniciais da síndrome metabólica concentra-se em manter uma vida mais saudável, sobretudo com a prática de exercícios físicos e a mudança dos hábitos alimentares.
O que guia a dieta para o paciente com síndrome metabólica é o equilíbrio. Por isso, é fundamental consumir:
- vegetais;
- frutas;
- grãos integrais;
- proteínas magras;
- e gorduras saudáveis.
Por mais que o plano alimentar completo precise ser elaborado por um nutricionista, a base da alimentação precisa ter opções com bons nutrientes e você pode começar agora mesmo.
Outro ponto importante é a limitação de gorduras, açúcar e sódio. Fast food, doces, chocolates, sorvetes e alimentos desse tipo precisam ter menos espaço na dieta ou serem abolidos.
O álcool é outro grande ‘vilão’ contra a síndrome metabólica. Cerveja, vinho e outras bebidas aumentam o nível de açúcar no sangue, além de aumentarem a gordura abdominal por serem muito calóricas.
Qual médico trata síndrome metabólica e como ele pode me ajudar?
No geral, os casos iniciais da síndrome metabólica não apresentam sintomas, principalmente porque as sensações não são resultados da doença em si, mas dos problemas decorrentes.
Inicialmente você pode se consultar com um clínico geral. Ele irá fazer uma avaliação inicial e te encaminhar para os devidos especialistas. A síndrome metabólica pode ser diagnosticada e tratada por profissionais de saúde em conjunto.
Falta de ar e palpitações podem ser advindos da pressão arterial, enquanto fraqueza e cansaço excessivo fazem parte do escopo de sintomas do colesterol e da resistência à insulina.
O endocrinologista é especializado nas funções hormonais e se coloca como o principal responsável para a detecção do problema e a indicação do tratamento.
O médico cardiologista é importante para avaliar a saúde cardiovascular, principalmente se o paciente estiver com complicações já avançadas e precisar de intervenção, trabalhando em parceria com o endócrino.
Já o nutrólogo ou nutricionista tem a função de planejar a dieta e a reeducação alimentar do paciente para a redução da gordura abdominal.
Apenas com o acompanhamento devido é possível mapear os riscos e buscar uma rotina mais saudável.
Conclusão
A Síndrome Metabólica é uma condição que reúne diversos problemas de saúde que aumentam o risco de doenças cardíacas e diabetes.
Dentre os indicativos do problema se destacam: circunferência abdominal elevada, resistência à insulina, níveis altos de açúcar no sangue, pressão alta, alta de triglicerídeos e baixo HDL.
Como solução, entram os cuidados médicos, mas sobretudo uma dieta equilibrada e exercícios físicos.
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